26/04/18

PORTO: participação nas manifestação popular 25 abril


O MUSP - Movimento de Utentes dos Serviços Públicos, esteve na rua neste 25 de Abril.
Desta vez em defesa do Serviço Nacional de Saúde. Um serviço público que enfrenta problemas que têm que ser resolvidos. Grande parte, consequência do desinvestimento a que os últimos governos votaram a Saúde e que o actual ainda não conseguiu inverter.

25/04/18

TORRES NOVAS: as farmácias são precisas nas zonas rurais


COIMBRA: luta começa a dar resultados no IP 3

https://www.penacovactual.pt/2018/04/acessibilidades-investimento-na.html

ip3

ALGARVE: obras na 125, precisam-se!


Afinal, a culpa de ainda não haver obras na EN125 não é do Tribunal de Contas



Buracos na EN125, em Altura – Foto: Fabiana Saboya|Sul Informação
Afinal, a culpa de não avançarem as obras na EN125, no troço entre Olhão e Vila Real de Santo António, não é do Tribunal de Contas. Numa recente reunião em Lisboa, com a presença do Movimento de Cidadania dos Utentes da EN125 -Sotavento e dos autarcas de Castro Marim e Vila Real de Santo António, José Farinha Tavares, diretor do TC, garantiu que este organismo aguarda, desde 28 de Março, uma resposta da Infraestruturas de Portugal sobre o processo. 
Esta questão do Tribunal de Contas foi, por várias vezes, a desculpa dada pelo Governo para as obras não avançarem. Hugo Pena, um dos rostos do movimento de cidadania, esteve presente nesta reunião, no passado dia 10 de Abril, em conjunto com Francisco Amaral, presidente da Câmara de Castro Marim, e Luís Romão, vice-presidente da Câmara de VRSA, e considera que essa questão está agora esclarecida.
Entretanto, com o Governo pressionado pelas críticas que têm chegado de todos os lados, o secretário de Estado das Infraestruturas vai estar amanhã na Câmara Municipal de Tavira, para apresentar à Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) «os programas para as obras de emergência e estruturais da EN125 entre Olhão e Vila Real de Santo António».
Hugo Pena, do Movimento de Cidadania, contou ao nosso jornal que, na reunião em Lisboa com o presidente do TC, foi explicado que o processo do pedido de fiscalização prévia para a alteração do contrato da subconcessão do Algarve Litoral só deu entrada a 27 de Outubro de 2017. O Tribunal de Contas teria 30 dias para se pronunciar sobre o assunto.
«Passados uns dias, em Novembro, o Tribunal de Contas devolveu-o à Infraestruturas de Portugal, dizendo que não estava preparado e tinha de estar noutros moldes», contou Hugo Pena ao Sul Informação. Esse pedido de esclarecimentos pára a contagem do relógio, ou seja, interrompe o prazo de 30 dias do TC.
Mas as respostas da IP só chegaram ao Tribunal já a 14 de Março deste ano. Só que, a 28 de Março, o Tribunal de Contas voltou a pedir esclarecimentos à Infraestruturas de Portugal e até agora… está à espera.
Quando as respostas chegarem, o Tribunal de Contas terá então 20 dias para decidir se o visa (aprova) o processo ou não, podendo haver a necessidade de pedir mais esclarecimentos.
Outra questão importante, revelada por Hugo Pena ao nosso jornal, é que, nesta reunião, foi esclarecido que antes de 2017 não entrou nenhum processo no Tribunal de Contas referente a esta alteração do contrato da subconcessão do Algarve Litoral, para as obras no troço Sotavento da EN125.
Ou seja, antes de Outubro do ano passado não tinham ainda começado os primeiros passos para as obras na EN125 avançarem, apesar de Pedro Marques, ministro do Planeamento de Infraestruturas, até ter vindo ao Algarve em Janeiro do ano passado anunciar que as primeiras intervenções, no troço entre Olhão e Vila Real de Santo António, arrancariam… no terceiro trimestre de 2017.
Esta semana, em entrevista ao Sul Informação, Conceição Cabrita, presidente da Câmara de VRSA, classificou a EN125 como «uma estrada que não é nada». «Que cartão de visita temos nós para as nossas praias e para as nossas terras? Só uma estrada esburacada e de terceiro mundo», criticou.
A autarca vilarrealense revelou que, numa reunião de há alguns meses, onde esteve presente com o seu colega autarca Francisco Amaral, a empresa Infraestruturas de Portugal garantiu que a culpa de as obras não avançarem era do… Tribunal de Contas.
O Sul Informação tentou obter mais esclarecimentos junto da Infraestruturas de Portugal, mas não obteve qualquer resposta até ao momento.
Na semana passada, o «estado calamitoso» da EN125 no Sotavento motivou uma tertúlia que contou com a presença dos deputados eleitos pelo Algarve: José Carlos Barros, pelo PSD, Luís Graça, pelo PS, João Vasconcelos, pelo BE, Vítor Hugo Palma, representante do CDS por impossibilidade da deputada Teresa Caeiro, e ainda Paulo Neto, em representação do deputado Paulo Sá (CDU).
Todos os deputados mostraram indignação pelo estado daquela estrada nacional e tomaram a posição unânime de estarem do lado do Movimento, apoiá-lo em tudo o que for necessário e fazer todos os possíveis para que se agilize ao máximo a audição e a discussão em plenário na Assembleia da República, para que a tão desejada requalificação deixe de ser um desejo e passe a ser uma certeza.

17/04/18

SETÚBAL: Comunicado da Comissão Utentes da Quinta Conde



A comissão de utentes de saúde da quinta do conde, realizou ontem,16/04/2018, uma reunião com uma delegação do Partido Comunista Português com a participação do responsável da área da saúde a nível nacional e do seu secretário geral Jerónimo de Sousa, além de outros membros responsáveis do PCP a nível distrital e concelhio.
Queremos agradecer e saudar esta iniciativa, que partiu de um convite do PCP, integrado numa serie de iniciativas desenvolvidas por este Partido que culminará no Encontro Nacional do PCP sobre a saúde em Portugal, sob o lema “Serviço Nacional de Saúde Público e de Qualidade – Direito à Saúde para todos” a realizar em 21 de Abril, para o qual fomos convidados a presenciar
Colocamos um conjunto de situações com que deparamos na organização e funcionamento do Centro de Saúde, assim como apresentamos as nossas propostas, já anteriormente colocadas aos coordenadores da USF e UCSP e que passamos a referir.
MÉDICO DE FAMILIA
Elevado número de habitantes sem médico de família. Com uma população superior a 32.000 habitantes cerca de 53% não possui cobertura de médico de família.
Precisamos de mais 8 médicos de Medicina Geral e Familiar
INSTALAÇÕES
Face ao défice de instalações torna-se necessário a construção de um novo Centro de Saúde, situado na zona mais antiga da Quinta do Conde, porque um sem números de idosos ai habita. A Câmara Municipal de Sesimbra já se prontificou a ceder terreno e o projecto de construção.
ENFERMEIRO DE FAMILIA
É inexistente a figura do enfermeiro de família no nosso Centro de Saúde, sendo que a mesma é legalmente obrigatória, sendo a relação de um enfermeiro de família por cada 300 famílias.
Propomos que sejam colocados os enfermeiros conforme a legislação existente.
FALTA DE ADMINISTRATIVOS E DE AUXILIARES DE ACÇÃO MÉDICA
Para um melhor funcionamento do Centro de Saúde torna-se necessário repor o quadro deste tipo de trabalhadores
DEFICIENTE RESPOSTA AOS CUIDADOS DOMICILIÁRIOS
Tendo-se verificado que muitos cuidados no domicílio não são efectuados, por falta de veiculo de transporte, devido a avaria constante do mesmo.
Propusemos a aquisição de um novo veículo adequado e equipado para efectuar os respectivos domicílios
INEXISTÊNCIA DE RESPOSTA EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA
A partir das 20 horas para quem pertence à USF e partir das 18 hores para quem pertence à UCSP, durante os dias de semana e aos fins de semana ou feriados, é inexistente resposta a situações de urgência.
A alternativa é a de deslocarmo-nos a Sesimbra ao Atendimento complementar que funciona até às 21,30 H. Chegados aqui somos muitas vezes encaminhados para o Hospital de referência que é o São Bernardo em Setúbal. Como a partir de determinada hora não existem transportes públicos, só quem possui meio de deslocação próprio é que pode ter assistência médica urgente, ou quem possa pagar a deslocação por táxi ou por ambulância.
Percorrer este circuito - Quinta do Conde-Sesimbra-Hospital Setúbal -Quinta do Conde são 70 Km. Além dos tempos de espera na urgência do Hospital de Setúbal.
Consideramos que a abertura de um serviço de atendimento permanente das 20 h até às 08,00 h, no Centro de Saúde da Quinta do Conde, dotando-o com um equipamento de RX simples para efectuar Tórax e Ossos e um pequeno Kitt de colheita de análises clinicas simples e respectivos recursos humanos, que decerto resolveria uma parte significativa das questões de procura e possibilitaria uma referenciação para o hospital já com dados clínicos concretos.
Acesso a outras especialidades
Não existem consultas de outras especialidades, nomeadamente Saúde Materno-infantil, Saúde Mental, Psicologia, Pedopsiquiatria, Saúde Oral, Saúde Visual, Saúde Auditiva, Saúde Pública e a Saúde escolar é incipiente.
Recentemente foi aberto concurso para Médicos de Medicina Geral e Familiar, tendo saído na comunicação social que o ACES da Arrábida, que abrange os concelhos de Setúbal, Palmela e Sesimbra, que seriam colocados MGF, na UCSP da Pç da República em Setúbal (1) e (2) na UCSP de São Sebastião (2) também em Setúbal.
Propusemos que sejam integradas consultas de especialidades no Centro de saúde, que desafogaria as consultas no Hospital, que reduziria os tempos de espera, e pouparia ao Estado milhares de euros face ao envio para o sector privado destes utentes.
Estas foram algumas das questões de maior relevância que apresentamos à delegação do PCP. Houve absoluta concordância com as nossas reivindicações e o Secretário Geral enquadrou politicamente as razões pelo qual o governo minoritário do Partido Socialista opta por dar cobertura à banca transferindo milhões para os bancos e não dar as respostas adequadas na saúde, nomeadamente no financiamento, para melhorar as condições de vida dos portugueses
Jerónimo de Sousa explicou que “aqui se confirmam as carências e dificuldades significativas particularmente no plano das instalações e dos equipamentos. E também no que respeita ao atendimento, quando numa população com cerca de 32 mil habitantes, menos de metade tem Médico de Família.
Este é um exemplo concreto das dificuldades que hoje em dia existem, particularmente na questão da falta de resposta de investimento ao problema das instalações, onde há disponibilidade da Câmara Municipal de Sesimbra, há terreno e disponibilidade para acompanhamento das obras, mas tem de existir uma decisão política, que nem a direcção do Centro de Saúde, nem a autarquia podem resolver por si mesmas.”
Referiu também à Comissão de Utentes de Saúde da Quinta do Conde, da qual destacou “o papel importantíssimo na procura da melhoria das condições de saúde” e onde ouviu as queixas sobre o horário de funcionamento, que obriga a que muitas pessoas em situação de doença aguda tenham de se deslocar a Sesimbra ou ao Hospital Garcia de Orta; a falta de equipamentos de diagnóstico, que não possibilitam a realização de análises no Centro de Saúde; a demora na marcação de consultas devido à falta de médicos e ainda a falta de transportes para aquela unidade.
A Direcção da Comissão de Utentes de Saúde da Quinta do Conde

SANTARÉM: 7º. Encontro Distrital


LEIRIA: protesto de utentes por falta de médico de família

António Costa e ministro da Saúde recebidos por protesto de utentes




texto: Mário Pinto / foto: Luís Filipe Coito
terça, 17 abril 2018

inistro António Costa e o ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes foram recebidos, ontem à tarde, em Carvide, concelho de Leiria, com protestos de um grupo de utentes da Vieira de Leiria (Marinha Grande), que dizem estar sem médico de família há mais de três anos e  exigem medidas do Governo.
Concentrados em frente à nova Unidade de Saúde de Monte Real e Carvide, inaugurada ontem pelo primeiro-ministro, o grupo contestatário, na sua maioria utentes com mais de 70 anos, envergaram cartazes reivindicativos, pedindo ao membros do Governo mais profissionais para a unidade de saúde de Vieira de Leiria. José Gabriel, de 74 anos e um dos utentes da unidade de saúde de Vieira de Leiria, lamenta não ter médico “há pelo menos três anos”, depois de ter sido submetido a duas operações cirúrgicas, uma delas mais delicada. 
“Não é triste uma pessoa como eu, com 74 anos, estar tanto tempo sem médico de família. Os médicos que estão lá não marcam consultas porque têm os ficheiros cheios. Queremos uma resolução o mais rapidamente possível”, afirmou José Gabriel.
ilipe Coito terça, 17 abril 2018
O primeiro-ministro António Costa http://www.diarioaveiro.pt/noticia/31285