22/12/11

Aumento das taxas moderadoras parta acesso aos serviços de saúde

Lisboa, 22 de Dezembro de 2011
Conforme era previsível o Governo concretizou os aumentos das taxas moderadoras para acesso aos Serviços de Saúde e aos actos médicos em valores brutais e incomportáveis para muitos milhares de famílias e pessoas.
Os aumentos agora tornados públicos através de uma portaria constituem-se como um passo significativo para a liquidação do Serviço Nacional de Saúde SNS e a consequente privatização da saúde, uma cedência e capitulação claras do Governo PSD/CDS-PP às exigências e objectivos dos grandes grupos económicos e da troika.
Os aumentos em causa são reveladores de grande cinismo, insensibilidade humana e social representando de forma clara uma opção economicista em completo desprezo pelos direitos e necessidades dos utentes e populações.
É uma medida que terá de forçosamente merecer por parte das respectivas Comissões de Utentes, dos próprios utentes, das populações e de mais organizações uma resposta clara urgente e objectiva através das formas que entenderem como as melhores e mais adequadas para a repudiarmos e rejeitarmos sem ambiguidades e hesitações.

Grupo Permanente do MUSP

13/12/11


A Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Odivelas (CUTPO) vai
promover, no próximo Sábado, dia 17 de Dezembro, uma Manifestação “Pela
Defesa dos Transportes Públicos no Concelho de Odivelas”.
Esta Manifestação, que terá início às 15 Horas e ocorrerá entre as Patameiras e a
estação do Metro de Odivelas, integra-se num conjunto de ações que temos vindo a
realizar contra as medidas previstas na proposta de reformulação da rede de
transportes da Área Metropolitana de Lisboa, as quais, no que diz respeito ao
concelho de Odivelas, incluem:
• O encerramento do Metro às 21,30, entre o Campo Grande - Odivelas e
Pontinha - Amadora.
• O corte do autocarro 36, entre o Sr. Roubado e Odivelas
• A extinção dos autocarros da Rede da Madrugada: 206, Cais do Sodré – Sr.
Roubado e 205 que serve a freguesia da Pontinha.
• A supressão do serviço nocturno do autocarro 724, Ajuda – Pontinha e o
encurtamento do percurso do autocarro 726, na Pontinha.
A tudo isto acresce a alteração do sistema tarifário, que terá como resultado o
aumento brutal dos custos dos transportes a suportar pelos utentes e o já
anunciado corte dos passes sociais aos idosos e estudantes, que até agora
contavam com 50% de desconto.
Trata-se de medidas particularmente gravosas para a população do Concelho de
Odivelas, constituindo um inaceitável retrocesso nas condições de mobilidade e
acesso à cidade de Lisboa, condicionando a vida profissional e académica de grande
parte da população do concelho, mas também o acesso à cultura e ao lazer que a
capital oferece.
Estas medidas têm como propósito a privatização das empresas públicas, favorecendo
as empresas privadas como a Rodoviária e o Grupo Barraqueiro. O Metro e a Carris
são serviços públicos de transporte, não podem ser transformadas em empresas
privadas onde o principal objetivo é o lucro e não o interesse público das populações.
Solicitamos a divulgação desta manifestação e convidamos-vos a estar presente na
mesma.
A Comissão de Utentes dos Transportes Públicos de Odivelas

Nota de Imprensa - Comissão de Utentes da Linha do Sado

O agravamento da situação na Linha do Sado levou a Comissão de Utentes a reunir com o responsável da CP-EPE na procura da melhoria do serviço; o incumprimento dos horários e supressão de comboios; o não funcionamento de elevadores; a não existência de vigilância noturna, facilitando o vandalismo e originando insegurança dos utentes; a ameaça de novos aumentos dos preços; a ausência de higiene e limpeza nos apeadeiros; a contínua ameaça de privatização da Linha.
A não abertura da parte da CP para a melhoria da situação, e a imposição de medidas restritivas da parte da Troika e do Governo, levou a Comissão de Utentes a marcar uma Concentração de Protesto, com o apoio da Junta de Freguesia da Baixa da Banheira, no próximo dia 15 de Dezembro, às 17,00 horas, na Alameda do Povo-Apeadeiro da CP, Estrada Nacional nº 11, da Baixa da Banheira.
Para que a Linha do Sado continue a desempenhar a sua função como Transporte Público ao serviço das Populações.
Para que a Troika e o FMI não nos arrastem para afundar o País!

É PRECISO DIZER NÃO E OBRIGAR O GOVERNO A DAR À CP OS MESMOS APOIOS QUE DÁ À EMPRESA PRIVADA FERTAGUS.

APELAMOS À PARTICIPAÇÃO DOS UTENTES E DAS POPULAÇÕES.


Setúbal, 12 de Dezembro de 2011

A Comissão de Utentes da Linha do Sado

Governo propõe-se aumentar os valores das taxas moderados e dos actos médicos prestados aos utentes

Os aumentos em percentagens superiores em alguns casos a 300% que o Governo se prepara para aplicar sobre os actuais preços das taxas moderadoras nos Centros de Saúde, SAPs e nos Hospitais e também dos actos médicos para além de se assumirem como um autêntico roubo à grande maioria dos portugueses e portuguesas que já hoje são ao nível da Europa dos que mais pagam com a saúde, revelam em toda a linha a insensibilidade humana e social do Governo de maioria PSD/CDS-PP.
Estes aumentos a somar a outros já concretizados nos transportes públicos, do IVA na electricidade e gás, do IRS, da redução doas salários, pensões e reformas e do roubo dos subsídios de férias e Natal, vão obrigatoriamente limitar o acesso aos serviços de saúde a muitos milhares de cidadãos acarretando para os mesmos problemas sérios e graves aos níveis da sua qualidade de vida e condições de saúde.
Esta é mais uma medida que em paralelo com as muitas que o Governo tem tomado e se prepara para tomar após a aprovação do famigerado orçamento do Estado para 2012, que se enquadra numa política de pura capitulação face aos interesses e objectivos dos grandes grupos económicos e de submissão ao memorando da Troika subscrito por PS/PSD e CDS-PP.
Para além das situações descritas os mesmos aumentos estão em total contradição com o que está inscrito no texto da Constituição da República Portuguesa que diz que a prestação de cuidados de saúde deve ser tendencialmente gratuita.
Considerando a gravidade que os aumentos anunciados representam para a maioria dos utentes do Serviço Nacional de Saúde o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos - MUSP manifesta sobre os mesmos a sua inequívoca oposição apelando a que as Comissões de Utentes, outras estruturas e populações manifestem igual posição através das formas e maneiras que entendam ou considerem como as mais capazes e adequadas para impedirem a concretização de tão penalizadora quanto injusta medida.

Grupo Permanente do MUSP

Governo propõe-se aumentar os valores das taxas moderados e dos actos médicos prestados aos utentes

Os aumentos em percentagens superiores em alguns casos a 300% que o Governo se prepara para aplicar sobre os actuais preços das taxas moderadoras nos Centros de Saúde, SAPs e nos Hospitais e também dos actos médicos para além de se assumirem como um autêntico roubo à grande maioria dos portugueses e portuguesas que já hoje são ao nível da Europa dos que mais pagam com a saúde, revelam em toda a linha a insensibilidade humana e social do Governo de maioria PSD/CDS-PP.
Estes aumentos a somar a outros já concretizados nos transportes públicos, do IVA na electricidade e gás, do IRS, da redução doas salários, pensões e reformas e do roubo dos subsídios de férias e Natal, vão obrigatoriamente limitar o acesso aos serviços de saúde a muitos milhares de cidadãos acarretando para os mesmos problemas sérios e graves aos níveis da sua qualidade de vida e condições de saúde.
Esta é mais uma medida que em paralelo com as muitas que o Governo tem tomado e se prepara para tomar após a aprovação do famigerado orçamento do Estado para 2012, que se enquadra numa política de pura capitulação face aos interesses e objectivos dos grandes grupos económicos e de submissão ao memorando da Troika subscrito por PS/PSD e CDS-PP.
Para além das situações descritas os mesmos aumentos estão em total contradição com o que está inscrito no texto da Constituição da República Portuguesa que diz que a prestação de cuidados de saúde deve ser tendencialmente gratuita.
Considerando a gravidade que os aumentos anunciados representam para a maioria dos utentes do Serviço Nacional de Saúde o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos - MUSP manifesta sobre os mesmos a sua inequívoca oposição apelando a que as Comissões de Utentes, outras estruturas e populações manifestem igual posição através das formas e maneiras que entendam ou considerem como as mais capazes e adequadas para impedirem a concretização de tão penalizadora quanto injusta medida.

Grupo Permanente do MUSP

Governo e Administração da CP mentiram aos trabalhadores ferroviários e aos utentes dos comboios das margens Norte e Sul do Rio Tejo

Quando foi tornada pública a proposta do Plano Estratégico dos Transportes da Autoria de um Grupo de Trabalho nomeado pelo Governo, foram desde logo manifestados um conjunto de protestos e críticas por parte dos órgãos representativos dos trabalhadores, Movimento e Comissões de Utentes e de algumas Autarquias por considerarem que na mesma eram postos em causa postos de trabalho e direitos sociais mobilidade e segurança das populações para além do aumento dos títulos de transporte (bilhetes e passes sociais).
Perante tantos e tão variados protestos o Ministro das Finanças saiu a terreiro para afirmar que a referida proposta era apenas um estudo que necessitaria de ser analisado e melhorado de forma a não pôr em causa as situações que justificaram os protestos.
Contrariando as afirmações produzidas pelo Ministro e pela própria Administração da C.P. que também se comprometeu perante os trabalhadores a não pôr em prática qualquer alteração quer ao actual modelo de circulação quer a novas escalas, esta vem agora sem qualquer contacto prévio e sem qualquer alteração à proposta que entretanto o Ministro tinha considerado apenas como um estudo, anunciar uma alteração significativa no modelo de transportes a partir (inclusive de ontem dia 11 nas linhas de Sintra - Azambuja - Margem Sul e cintura com prejuízos e incómodos para trabalhadores, utentes e regiões como aliás se previa.
Porque quer uns quer outros já nos habituaram a tal tipo de procedimentos de desrespeito e desprezo pelos compromissos que assumem e afirmações que fazem, manifestamos sobre tais alterações agora introduzidas o nosso veemente protesto e oposição, condenando em simultâneo o comportamento do Governo e Administração da CP.
Porque na referida proposta de Plano Estratégico dos Transportes são também consideradas alterações para os restantes tipos de transporte (fluviais - Metro e carris) que a ser-lhes dado por parte do Governo e respectivos operadores o mesmo tipo de tratamento que foi dado ao sector ferroviário, estamos confrontados com situações dramáticas aos níveis da mobilidade e segurança dos utentes e do emprego e direitos laborais dos trabalhadores.
Face aos perigos que tais medidas representam o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP exorta todas as estruturas de utentes e trabalhadores a se manifestarem contra as referidas alterações e manterem-se atentas e vigilantes contra a possibilidade de outras acontecerem, porque com tais artistas todos os números são possíveis de acontecerem desde que beneficiem o grande capital e prejudiquem quem trabalha.
Grupo Permanente do MUSP