21/06/11

Aumento do preço do gás natural


Lisboa, 21 de Junho de 2011


A troika estrangeira impôs e o Governo Português mais a troika portuguesa (PS – PSD e CDS/PP) capitularam e assim vão começar a acontecer os aumentos dos preços dos bens e serviços, com o gás natural a aumentar em 3,9% já no princípio do próximo mês de Julho.

É para todos claro e evidente que o memorando apresentado pela troika estrangeira, subscrito pelo Governo e troika portuguesa considera um conjunto de medidas que vão desde os aumentos generalizados dos bens e serviços ao congelamento dos salários, pensões e reformas, medidas que vão obrigatoriamente acentuar as desigualdades económicas e aumentar a pobreza e exclusão social.

Na sequência do que têm sido as opções políticas dos sucessivos Governos constituídos pelos referidos partidos, o actual Governo vai continuar a governar em prol e de acordo com os interesses e exigências dos grandes grupos económicos fazendo recair sobre as pessoas e famílias de menores recursos económicos as consequências da crise em que estamos mergulhados por culpa de tais praticas e dos seus responsáveis.

Considerando o que referimos e os perigos que tais situações representam para a qualidade de vida e bem-estar social a que as populações têm direito o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP exorta-as a manterem-se atentas e vigilantes e acima de tudo disponíveis para actuarem em defesa dos seus legítimos direitos.

Grupo Permanente do MUSP

20/06/11

Cerca de metade do sangue recolhido em Portugal não é aproveitado

Lisboa, 20 de Junho de 2011

São muitos e insistentes os apelos que são feitos através das muitas Associações e grupos existentes para além de outras entidades para que os Portugueses e Portuguesas dêem sangue.

Apelos que regra geral são correspondidos por muitos e muitas cidadãos/ãs que de forma gratuita e desinteressada doam muitos litros de sangue.

Ficámos agora a saber que por falta de equipamento adequado para extrair os derivados de plasma do sangue recolhido, praticamente metade da sua totalidade não é aproveitada, continuando os derivados a serem comprados no estrangeiro por valores anuais que rondam os 70 milhões de euros.

De acordo com o que foi tornado público bastaria ser celebrado um protocolo com Espanha que possui um centro para extracção dos derivados de plasma e Portugal tem superavit de sangue, para ser resolvida tão incompreendida quanto inadmissível situação, com vantagens financeiras para ambos.

Mas, tendo em consideração os objectivos traçados pelos sucessivos Governos e respectivos Ministérios para a área da saúde fácil é concluirmos que mais importante do que poupar muitos milhões de euros na aquisição dos derivados de plasma, é o aumento das taxas moderadoras, redução na comparticipação dos medicamentos e encerramentos de serviços, para além de outras.

Face à possibilidade de ser resolvida com benefícios claros a situação em causa o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP exige que sejam tomadas as decisões que se tornem necessárias para pôr cobro a tão aberrante situação.



Grupo Permanente do MUSP


01/06/11

Troika impôs aumentos das taxas moderadoras e diminuição das isenções

Lisboa, 31 de Maio de 2011

Por imposição da troika ( FMI / B.C.E. / C.E.) cedência do Governo e apoio dos partidos P.S. ? P.S.D. e C.D.S./PP o custo das taxas moderadores para acesso aos cuidados de saúde vão aumentar (referir que já em Janeiro também foram aumentados) a partir do mês de Setembro próximo.

Também as isenções do pagamento das taxas em questão actualmente em vigor vão ser diminuídas drasticamente não sendo ainda publicamente conhecidos quais os critérios que levarão aos respectivos cortes.

A par destas gravosas e penalizadoras medidas também as comparticipações para aquisição de medicamentos vão sofrer uma importante diminuição por parte do Governo, aumentando o valor a pagar pelos doentes, o mesmo vai ser aplicado na prestação dos actos médicos.

Se a tudo isto somarmos a brutal redução do investimento financeiro a partir do orçamento de estado para o Serviço Nacional de Saúde, serão aumentadas consideravelmente quer as condições para as pessoas e famílias acederem aos serviços de saúde, quer a capacidade de resposta e a qualidade dos mesmos, com retrocessos significativos para a qualidade de vida e bem-estar social a que as populações têm direito.

Face à gravidade que tais medidas encerram e à injustiça que representam para a maioria das pessoas e famílias Portuguesas o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos ? MUSP manifesta-se totalmente contra as mesmas, exigindo a abolição das taxas moderadoras e que em simultâneo sejam concretizadas medidas para que em conformidade com o texto da Constituição Portuguesa o Serviço Nacional de Saúde seja tendencialmente gratuito.

Grupo Permanente do MUSP