17/03/11

Apoio e participação à e na Acção Nacional de Protesto de 19/03/11 em Lisboa

Lisboa, 16 de Março de 2011

Considerando a grave situação económica e social que o país e a maioria dos Portugueses vivem por culpa das políticas de direita que os sucessivos governos incluindo o actual têm promovido, o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP manifesta o seu total apoio à marcação pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses/Intersindical Nacional da Acção Nacional de Protesto para o próximo Sábado dia 19 às 15H00 para a cidade de Lisboa.
Para além do seu apoio o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP far-se-á representar no desfile e já apelou às respectivas comissões de utentes para que também elas se façam representar, devidamente identificadas com os respectivos nomes e as reivindicações por que lutam.
Esta será concerteza mais uma grande acção exigindo políticas diferentes para garantirem os direitos das populações e dos trabalhadores, contra as injustiças e desigualdades sociais.


Grupo Permanente do MUSP

15/03/11

Governo continua a ceder às pressões e chantagem dos grupos económicos, a Bruxelas e Berlim

Lisboa, 14 de Março de 2011

Na continuidade das desgraçadas políticas que os sucessivos governos têm promovido, sempre em benefício dos mesmos e em prejuízo dos do costume o actual governo de maioria socialista acaba de anunciar um brutal pacote de medidas de cariz anti-social e económico que a ser concretizado representaria para a grande maioria dos portugueses e respectivas famílias um profundo agravamento das graves condições de vida em que já hoje vivem arrastando-as mesmo para situações de miséria extrema, pondo em causa vidas humanas.
De capitulação em capitulação face às ordens, interesses e chantagem de Bruxelas, Berlim e dos grandes grupos económicos e sempre com o argumento da redução do défice e da dívida pública, o governo tem tomado decisões e aplicado medidas consideradas quer nos denominados P.E.C.s quer no próprio Orçamento de Estado para 2011 que representam uma gravíssima regressão civilizacional que mais não visam do que retirar direitos às populações e trabalhadores, criando condições para que os lucros da banca, seguros, energia, gás, combustíveis e especulação financeira aumentem ano após ano para valores astronómicos.
Por estar convicto que não foi, não é, nem será com medidas como as que os sucessivos e actual governos já tomaram, ou se prepara para aplicar que os graves problemas que o país e respectiva população vivem se resolvem, mas antes os aumentam e agravam, o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP manifesta sobre as mesmas o seu profundo repúdio e grande preocupação, permitindo-se em simultâneo exortar as populações e trabalhadores a desenvolverem e participarem nas acções que entendam como as mais necessárias e adequadas para porem fim a tais opções políticas do Governo e para defenderem os direitos a que têm direito.

Grupo Permanente do MUSP

01/03/11

O escândalo dos aumentos dos combustíveis continua

Independentemente dos preços dos combustíveis em Portugal serem dos mais caros ao nível Europeu, os mesmos continuam a aumentar para valores exorbitantes.
O argumento para os sucessivos aumentos é sempre o mesmo, aumento do preço do petróleo em contrapartida quando os seus preços descem, os preços dos combustíveis não reduzem com a mesma celeridade ou não reduzem mesmo.
Tudo isto acontece sem que o Governo tome qualquer posição para regular os preços dos combustíveis pondo cobro a uma situação de completo escândalo, cujas nefastas consequências económicas se fazem sentir ao nível do custo de vida e nas despesas mensais dos proprietários de veículos, com evidentes benefícios para as empresas petrolíferas que a cada ano que passa aumentam de forma astronómica os seus fabulosos lucros.
Face a tais situações é hoje mais do que evidente que a privatização da petrolífera GALP se constituiu como um erro gravíssimo com prejuízos assinaláveis para a População portuguesa e Economia Nacional, erro que é urgente corrigir fazendo-a regressar à posse do Estado.

Grupo Permanente do MUSP

Lisboa, 28 de Fevereiro de 2011