17/09/10

Serviço Nacional de Saúde foi criado há 31 anos

Lisboa, 16 de Setembro de 2010
O SNS, Serviço Nacional de Saúde uma das maiores e mais importantes conquistas alcançadas pelas populações portuguesas só possível graças à Revolução acontecida em 25 de Abril de 1974 foi criado há 31 anos.
Com a criação do (SNS) Serviço Nacional de Saúde foram criadas condições e dados passos muito significativos para que todas as pessoas, independentemente da sua condição económica, raça ou cor usufruíssem do acesso aos respectivos serviços em condições de igualdade.
Muito embora nunca tenha sido dotado dos meios financeiros e humanos necessários para cumprir com os objectivos que estiveram na origem da sua criação devido a políticas erradas e de direita que os sucessivos governos incluindo o actual têm desenvolvido, beneficiando claramente os interesses privados em prejuízo do SNS e respectivas populações o mesmo foi capaz de contribuir para diminuir a percentagem da mortalidade infantil e aumentar a esperança de vida para além de outras melhorias, situações que levaram a que a OMS (Organização Mundial de Saúde) o tenha classificado no início desta década como o 12º melhor Serviço Nacional de Saúde do mundo.
Tão honrosa e merecida distinção confirma que se o SNS tivesse merecido por parte dos governos os investimentos financeiros ajustados às suas necessidades reunir todas as condições para responder com eficácia e qualidade à procura de que é alvo por parte das populações.
Em contrapartida os Governos têm optado por descredibilizar o seu funcionamento e qualidade em comparação com os serviços privados com o propósito claro de criar as condições objectivas e exigidas pelos grupos económicos privados para a privatização dos sectores da saúde capazes de gerarem lucros.
O encerramento de serviços e o aumento dos custos de acesso e dos actos médicos aumentam drasticamente as dificuldades de acesso aos respectivos serviços quer pelas distâncias a percorrer quer também pela grave situação económica em que a maioria das famílias portuguesas vivem.
Manifestando total apoio ao Serviço Nacional de Saúde e aos seus profissionais o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP exige do Governo um investimento financeiro que possibilite ao SNS prestar à população portuguesa, com qualidade e eficácia os cuidados de saúde que a mesma tem necessidade e direito.

Por um Serviço Nacional de Saúde universal, geral e gratuito.

Viva o Serviço Nacional de Saúde
Grupo Permanente do MUSP

Apoio Social Escolar

Lisboa, 16 de Setembro de 2010
O actual Governo afirma-se cada vez mais, como um Governo insensível e muito pouco preocupado com os grandes problemas económicos em que vivem a maioria das famílias portuguesas, assumindo-se antes como um Governo protector e beneficiário dos grandes interesses económicos.
Após ter decidido em conformidade com os famigerados PEC 1 e 2 reduzir ou mesmo retirar apoios sociais às famílias mais carenciadas e aos mais de 650 mil desempregados, agravando drasticamente as condições em que umas e outros já viviam, o Governo tomou a decisão de aumentar os apoios sociais escolares em valores que variam entre os 30 cêntimos e o 1,60€.
É uma decisão no mínimo incompreensível e inadmissível que revela com evidência que o Governo não tem a mínima consideração e respeito pelos graves problemas que as famílias vivem, pondo em causa o futuro de muitas crianças que são confrontadas com a possibilidade de não terem acesso aos respectivos materiais escolares.
Pelas razões descritas o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP manifesta o seu repúdio ao valor dos aumentos decididos, e exorta as famílias a também se manifestarem contra.

Grupo Permanente do MUSP

08/09/10

Cerca de quinhentos medicamentos deixaram de estar no mercado dos fármacos

Lisboa, 08 de Setembro de 2010

Parte muito significativa destes cerca de quinhentos medicamentos não vão mais regressar ao mercado porque deixaram de ser produzidos com o argumento de que não dão lucro, outros tantos regressarão quando a sua comercialização se tornar lucrativa.
Alguns destes medicamentos são mesmo insubstituíveis e outros há que se assumem como de extrema importância para o tratamento de doentes com cancro, doenças raras e cardiovasculares, mas o quê que isto representa se comparado com os interesses económicos e financeiros dos produtores dos medicamentos?
Quando os argumentos dos interesses económicos e financeiros se sobrepõem ao valor e interesse da vida humana, são no mínimo argumentos brutais e chocantes.
Sobre esta situação que tem tanto de grave como de preocupante o Governo nada faz e pouco diz, admitindo mesmo que a situação poderá ser resolvida com uma revisão excepcional dos preços de alguns destes medicamentos.
É por esta e por muitas outras situações iguais que acontecem nas áreas da produção e comercialização dos medicamentos com benefícios leoninos para os grupos económicos e prejuízos evidentes para os utentes e a própria economia nacional, que o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP tem por diversas vezes manifestado a opinião de que é urgente e necessário proceder a profundas alterações na política do medicamento, opinião que os anteriores e actual Governo não têm considerado, porque estiveram e estão em sintonia com os interesses dos grupos económicos.
Grupo Permanente do MUSP

Encerramento da Ponte por Sobre o Rio Tejo em Constância

Saudação

Comissão de Utentes de Constância

Encerramento da Ponte por Sobre o Rio Tejo em Constância

Lisboa, 08 de Setembro de 2010
O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP manifesta através da presente saudação o seu apoio e solidariedade à justa luta que a comissão conjuntamente com a respectiva população e autarquias locais estão a desenvolver em defesa da reabertura ao trânsito da ponte por sobre o Rio Tejo.
Porque a razão vos assiste estamos convictos que através da luta organizada vão conseguir atingir os vossos objectivos.

Grupo Permanente do MUSP

01/09/10

S.A.C. (urgências) no Centro de Saúde da Póvoa de Sta. Iria vai encerrar

Lisboa, 1 de Setembro de 2010

Após reduzirem o horário de funcionamento da Unidade de Saúde Familiar de Vialonga das 22H00 para as 20H00, eis que a partir de hoje, dia 01/09/10, vão encerrar o S.A.C. (urgências) no Centro de Saúde da Póvoa de Sta. Iria, serviço que funcionava de 2ª a 6ª feira das 20H00 às 22H00 e aos Sábados, Domingos e feriados das 09H00 às 13H00, para atender doentes residentes nas freguesias da Póvoa de Sta. Iria, Vialonga e Forte da Casa.
Com o seu encerramento no Centro de Saúde da Póvoa e o seu funcionamento a ser transferido para o Centro de Saúde de Alverca do Ribatejo, vai passar a atender doentes residentes nestas três freguesias mais os de Alverca, Alhandra e Sobralinho, quase que duplicando o número de utentes, situação que a juntar à das deslocações que os residentes das primeiras freguesias têm de fazer vai obrigatoriamente causar situações de incómodo e prejuízo e degradar a qualidade do serviço que até agora lhes era prestado.
Quer a redução do horário de funcionamento, quer o encerramento do serviço são medidas que se enquadram na desastrosa política que o Governo tem assumido para a área dos serviços públicos, pondo não só em causa o próprio Serviço Nacional de Saúde, como também os direitos e interesses dos utentes beneficiando claramente os grandes grupos económicos.
A decisão tomada visa no essencial a redução de custos no sector da saúde, porque para o Governo o que importa é a redução da despesa pública e do próprio défice, mesmo que tais reduções sejam feitas à custa do encerramento de serviços e dos direitos dos utentes e populações.
Face às situações em causa e aos prejuízos e incómodos que causam aos utentes, o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP manifesta a sua oposição e em simultâneo exorta as respectivas populações e autarquias locais a manifestarem idêntica posição.
Grupo Permanente do MUSP