27/07/10

Carris continua a diminuir a oferta de transportes aos seus utentes

Lisboa, 26 de Julho de 2010
A carris por cada fase que põe em prática da denominada Rede Sete suprime carreiras e reduz frequências de outras diminuindo drasticamente a oferta de transportes aos seus utentes situação que acarreta para estes graves prejuízos e incómodos na sua vida diária.
Utilizando o argumento de que o Metro por cada nova estação que abre e pelo aumento que faz das suas linhas serve melhor os cidadãos, a Administração da Carris, fazendo tábua rasa das suas obrigações legais (consulta prévia aos órgãos autárquicos da cidade de Lisboa) e aos próprios trabalhadores da empresa continua a avançar com a reestruturação da rede de transportes da forma que pior serve os seus utentes, visando apenas objectivos meramente economicistas.
A forma e a altura para concretizar tais mudanças revelam bem a situação de impunidade em que a Administração da Carris se movimenta e o desprezo e desrespeito que tem para quem é a razão de ser da empresa.
Pelas situações referidas e contra a arrogância e prepotência da Administração da Carris o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP manifesta total e inequívoca solidariedade à plataforma das comissões de utentes da Carris, exortando-as em simultâneo a continuarem a luta pela defesa dos direitos dos utentes exigindo a reposição das carreiras entretanto suprimidas.

Grupo Permanente do MUSP

19/07/10

Acção de Protesto contra a Privatização dos CTT

É do conhecimento público que o Governo considerou no Orçamento de Estado para o ano corrente e posteriormente no PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento) a privatização de um conjunto de empresas públicas de valor estratégico quer para a economia nacional quer para os direitos dos utentes e população.
Está incluída nesse grupo de empresas os CTT, empresa de fundamental importância para o quotidiano de milhões de portugueses e para muitas regiões do país tendo em conta os serviços que presta.
Devido ao encerramento de postos e estações que já aconteceram há já hoje populações e regiões que sofrem os incómodos e prejuízos desses encerramentos.
Considerando o exposto entenderam o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios, as Uniões de Sindicatos de Lisboa e Setúbal promover uma acção de protesto no próximo dia 22 do mês corrente pelas 17H30 com concentração junto à estação dos CTT no Terreiro do Paço em Lisboa.
Para que a acção se assuma como um protesto de grande importância e significado para impedir que o Governo concretize os seus propósitos, permitimo-nos apelar à participação dessa comissão na referida acção,
confiantes que tal acontecerá somos;

Grupos Permanente do MUSP

Hospital Júlio de Matos pode perder cerca de metade dos psicólogos que trabalham no mesmo

Lisboa, 19 de Julho de 2010


Dos cerca de cinquenta psicólogos que actualmente trabalham no Hospital Júlio de Matos em Lisboa metade podem vir a deixar de o fazer já no final deste mês devido a exigências do próprio Ministério da Saúde.
Entende o Ministério da Saúde que os Psicólogos em causa têm de fazerem estágio para então depois poderem ter acesso aos respectivos serviços, exigência incompreensível por duas ordens de razão;
1ª Quando da admissão destes psicólogos alguns há 6 anos e outros mesmos há mais os estágios estavam suspensos.
2ª Então os 6 anos ou mais de serviços efectivos prestados não podem ser considerados como estágio, ultrapassando-se assim a situação em causa.
É que ao não haver vontade por parte do Ministério da Saúde para a ultrapassar, para além dos prejuízos que serão causados aos profissionais de saúde, também os doentes e utentes do Hospital Júlio de Matos irão sofrer as consequências de tão caricata quanto incompreensível exigência.

Grupo Permanente do MUSP