13/01/09

É urgente a construção dos hospitais Reinaldo dos Santos em V. F. de Xira e o do Seixal.

Lisboa, 5 de Janeiro de 2009

Os hospitais Reinaldo dos Santos em V. F. de Xira e o Garcia da Orta em Almada para desespero dos seus utentes e trabalhadores não precisaram nem precisam do surto de gripe que atacou e continua a atacar muitos milhares de portugueses e portuguesas para os seus serviços não responderem com qualidade e eficiência às necessidades das populações que aos mesmos recorrem.
Os referidos hospitais foram construídos e dimensionados para servirem um determinado número de pessoas que em ambos os casos há muito tempo duplicaram ou mesmo triplicaram, situações que como é óbvio causam problemas de diversa ordem, particularmente aos níveis do atendimento e qualidade dos serviços prestados.
Por considerar que as situações referidas são há muito tempo do conhecimento dos sucessivos governos o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP exige ao Governo que com a urgência que as mesmas requerem promova a construção dos hospitais de Vila Franca de Xira e do Seixal, constituindo-se como soluções para eliminar problemas de mau funcionamento que os actuais hospitais apresentam.

Grupo Permanente do MUSP





Custo de vida aumenta/Qualidade dos serviços públicos degrada-se

Lisboa, 30 de Dezembro de 2008
Para tentar esconder ou escamotear a grave crise económica em que o país está mergulhado por sua responsabilidade, os membros do Governo com o Primeiro Ministro à cabeça, insistem em afirmar, quase que diariamente em tudo o que são órgãos de comunicação social, que durante o próximo ano as famílias portuguesas vão gastar menos dinheiro na aquisição de bens e serviços de primeira necessidade.
Nada mais falso e demagógico, quando já é público que a partir de Janeiro o custo da electricidade vai aumentar em 4,3%, o pão tudo indica em valores entre os 5% e os 8%, a água em percentagens na ordem dos 2,8%, as portagens em mais 2,3%, as viagens em táxis entre 3% e 4%, também nos empréstimos para compra de habitação com juros bonificados o Governo reduz a sua comparticipação, aumentando como é óbvio a percentagem a suportar pelos que contraíram empréstimos. Em contrapartida, para os grandes grupos económicos e financeiros o Governo continua a disponibilizar volumosas quantias de dinheiro.
Também nos transportes colectivos de passageiros não é completamente verdade que os custos dos seus títulos não vão aumentar, porquê? Porque no metropolitano deixaram de haver os bilhetes de ida e volta, para se fazer a viagem de ida e regresso têm de se adquirir duas viagens o que no caso da viagem Odivelas/Lisboa e vice-versa aumenta os custos em mais de 9% por viagem.
A estes aumentos outros muito provavelmente acontecerão no início do ano, face a tais evidências como é possível aos membros do Governo fazerem tais afirmações com tanto à vontade quando o que ano após ano tem acontecido é as famílias portuguesas terem perdido poder de compra porque os aumentos dos bens e serviços têm sido superiores aos dos salários, pensões e reformas.
A acrescentar aos aumentos também a qualidade dos serviços públicos tem vindo a degradar-se e o acesso aos mesmos a ser cada vez mais difícil e demorado não só devido à sua falta de resposta mas também ao aumento dos seus custos (taxas moderadoras, de internamento e tratamento ambulatório, pagamentos de exames e outros actos médicos).
Quer os aumentos quer a má qualidade e custos dos serviços não acontecem por responsabilidade dos trabalhadores nem das populações como algumas vezes alguns referem, mas por culpa das políticas que sucessivos Governos incluindo o actual têm optado por aplicar e que no essencial penalizam os mais necessitados em claro benefício dos grandes grupos económicos.
Considerando que tais opções políticas têm contribuído para o acentuar das injustiças e desigualdades sociais e para aumentar consideravelmente o número de pobres, cerca de 18% da actual população portuguesa, o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP rejeita-as liminarmente, exortando e apelando às populações que também elas, da forma que entenderem como a melhor, manifestem o seu protesto, repúdio e desacordo, exigindo políticas que respeitem os seus direitos e satisfaçam as suas reais necessidades.

Grupo Permanente do MUSPPara tentar esconder ou escamotear a grave crise económica em que o país está mergulhado por sua responsabilidade, os membros do Governo com o Primeiro Ministro à cabeça, insistem em afirmar, quase que diariamente em tudo o que são órgãos de comunicação social, que durante o próximo ano as famílias portuguesas vão gastar menos dinheiro na aquisição de bens e serviços de primeira necessidade.
Nada mais falso e demagógico, quando já é público que a partir de Janeiro o custo da electricidade vai aumentar em 4,3%, o pão tudo indica em valores entre os 5% e os 8%, a água em percentagens na ordem dos 2,8%, as portagens em mais 2,3%, as viagens em táxis entre 3% e 4%, também nos empréstimos para compra de habitação com juros bonificados o Governo reduz a sua comparticipação, aumentando como é óbvio a percentagem a suportar pelos que contraíram empréstimos. Em contrapartida, para os grandes grupos económicos e financeiros o Governo continua a disponibilizar volumosas quantias de dinheiro.
Também nos transportes colectivos de passageiros não é completamente verdade que os custos dos seus títulos não vão aumentar, porquê? Porque no metropolitano deixaram de haver os bilhetes de ida e volta, para se fazer a viagem de ida e regresso têm de se adquirir duas viagens o que no caso da viagem Odivelas/Lisboa e vice-versa aumenta os custos em mais de 9% por viagem.
A estes aumentos outros muito provavelmente acontecerão no início do ano, face a tais evidências como é possível aos membros do Governo fazerem tais afirmações com tanto à vontade quando o que ano após ano tem acontecido é as famílias portuguesas terem perdido poder de compra porque os aumentos dos bens e serviços têm sido superiores aos dos salários, pensões e reformas.
A acrescentar aos aumentos também a qualidade dos serviços públicos tem vindo a degradar-se e o acesso aos mesmos a ser cada vez mais difícil e demorado não só devido à sua falta de resposta mas também ao aumento dos seus custos (taxas moderadoras, de internamento e tratamento ambulatório, pagamentos de exames e outros actos médicos).
Quer os aumentos quer a má qualidade e custos dos serviços não acontecem por responsabilidade dos trabalhadores nem das populações como algumas vezes alguns referem, mas por culpa das políticas que sucessivos Governos incluindo o actual têm optado por aplicar e que no essencial penalizam os mais necessitados em claro benefício dos grandes grupos económicos.
Considerando que tais opções políticas têm contribuído para o acentuar das injustiças e desigualdades sociais e para aumentar consideravelmente o número de pobres, cerca de 18% da actual população portuguesa, o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP rejeita-as liminarmente, exortando e apelando às populações que também elas, da forma que entenderem como a melhor, manifestem o seu protesto, repúdio e desacordo, exigindo políticas que respeitem os seus direitos e satisfaçam as suas reais necessidades.

Grupo Permanente do MUSP