15/10/08

Lançamento da Campanha “Água é de todos, não o negócio de alguns”

Caros(as) Amigos(as),
O lançamento da Campanha “Água é de todos, não o negócio de alguns” constitui um desafio que não podia ter maior actualidade.
Na verdade, Portugal está numa fase crucial. O governo, ao arrepio dos interesses e necessidades do país, continua a prosseguir uma estratégia que visa a privatização e transformação em negócio da captação, gestão e distribuição de água, como a venda recente da empresa de capitais públicos Aquapor ilustra.

mais informações em http://www.aguadetodos.com/


Constituição Conselho Consultivo da Missão de Cuidados de Saúde Primários

Em Maio do ano Corrente foi anunciada a criação da estrutura referida em título para a área dos cuidados de saúde primários.
Após tal anúncio o Conselho foi constituído com base num conjunto de personalidades ligadas ao sector da saúde e presidido pelo actual director da Escola Nacional de Saúde Pública.
Para além destes integra também o referido Conselho um membro em representação da DECO, independentemente de nada nos mover contra tal organização lamentamos e condenamos que em desfavor do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP, Movimento que em conjunto ou parceria com as Comissões de Utentes da Saúde tem feito muito trabalho em defesa dos direitos dos Utentes, o Ministério tenha optado por considerar na composição do Conselho a referida organização.
Considera o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP que ao deixar de fora uma componente das mais importantes, senão mesmo a mais importante da área da saúde, que são os Utentes representados pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP, o Ministério fragilizou o Conselho e vota, em mais uma ocasião, os Utentes ao abandono.
Face ao que referimos, permitimo-nos manifestar o nosso veemente e indignado protesto, solicitando em simultâneo que seja considerada a integração no Conselho Consultivo do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP.

Grupo Permanente do MUSP

Nota à Imprensa


Tipo quero, posso e mando e perante a passividade do Governo as empresas petrolíferas continuam a comercializar os combustíveis aos preços que muito bem entendem e querem, situação que acentua como já em diversas oportunidades referimos as dificuldades económicas e financeiras das famílias e empresas, com implicações graves ao nível da própria economia nacional.
Não é compreensível e muito menos admissível que havendo uma tão significativa redução nos custos da aquisição do petróleo (entre 50 a 60 dólares por barril) o preço dos combustíveis se mantenha nos valores actuais.
Referia o Governo na altura em que liberalizou os preços dos combustíveis que a concorrência iria contribuir para os reduzir, pura mentira e o Governo sabia bem que tal decisão iria sim permitir que as empresas ficassem com as mãos livres para aumentar os preços quando e como quisessem, que à custa desses aumentos e do sacrifício das famílias e das empresas o Governo iria arrecadar mais dinheiro do imposto cobrado sobre os preços dos combustíveis e que também as petrolíferas aumentavam os seus lucros como tem acontecido.
Porque espera o Governo para tomar as medidas que se impõem obrigando estas empresas a praticar os preços em função dos custos da aquisição do petróleo, em Portugal comparativamente como a maioria dos países da Europa foi onde os preços dos combustíveis mais subiram e onde menos têm descido é um escândalo.
Face aos muitos protestos então manifestados o Governo anunciou em Maio ou Junho que a partir do dia 1 de Julho (inclusive) seria criado para a área dos transportes públicos o denominado gasóleo profissional, porque espera o Governo para concretizar tal anúncio.
Considerando as situações descritas o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP exige ao Governo que obrigue as empresas petrolíferas a baixar consideravelmente os preços dos combustíveis, que crie de imediato o gasóleo profissional com um preço de aquisição tabelado para o ano e que os preços dos títulos (bilhetes e passes) dos transportes públicos sejam também reduzidos.
Mais se permite o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP exortar as populações a manifestarem o seu protesto e desagrado face a tão grande escândalo, exigindo que o Governo assuma as suas responsabilidades em defesa das mesmas contra os lucros especulativos das empresas petrolíferas.

Grupo Permanente do MUSP




O escândalo do aumento dos combustíveis continua

Enquanto o preço do barril do petróleo continua a descer o custo dos combustíveis nas bombas de abastecimento portuguesas continuam a aumentar.
Quando o que há já algum tempo se impunha face à descida acentuada dos preços do petróleo era a redução dos custos dos combustíveis, transportes e bens de primeira necessidade, as empresas petrolíferas optam por aumentar os custos dos combustíveis numa atitude que consideramos de provocatória para os seus clientes, sem que o Governo tome as medidas que há muito vêm sendo exigidas e reclamadas por muitas estruturas e entidades onde o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos – MUSP se integra.
Enquanto os clientes continuam a sentir agravar-se as suas dificuldades económicas as empresas petrolíferas e os grandes grupos económicos a elas ligadas continuam a ver aumentar os seus lucros astronómicos.

Grupo Permanente do MUSP